África

50 Anos de Independência do Uganda

Milton Obote

...aboliu os reinos tradicionais do Uganda. Em 1966, ele se tornou presidente até que o chefe do Exército, Idi Amin, o destituiu, em 25 de janeiro de 1971. Por meio de fraude eleitoral, Obote voltou ao poder em 1980. Seu segundo mandato foi marcado por repressões, dezenas de milhares de mortos e deslocados.

50 Anos de Independência do Uganda

Idi Amin

Durante a sua ditadura brutal, de 1971 a 1979, centenas de milhares foram presos, torturados e assassinados. Ele entregou adversários políticos para alimentar os crocodilos ou os obrigou a espancarem uns aos outros com martelos. Os asiáticos foram expropriados e expulsos do país aos milhares. Idi Amin morreu no exílio - na Arábia Saudita, em 2003.

50 Anos de Independência do Uganda

Libertação do Uganda

A ajuda veio, em abril de 1979, da vizinha Tanzânia, cujas tropas em conjunto com ugandeses exilados derrotaram o ditador Idi Amin, pondo fim a oito anos de tirania. Nas eleições de 1980, Milton Obote prevaleceu novamente. Yoweri Museveni chegou ao poder em 1986 e ainda hoje é o presidente do Uganda.

50 Anos de Independência do Uganda

A 'Pérola de África'

...foi como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill chamou o país do interior do Leste Africano com suas paisagens férteis: verdes e cheias de lagos, florestas e montanhas. No clima temperado do planalto equatorial, são cultivados banana, cana-de-açúcar, algodão e café, especialmente para a exportação.

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Joseph Kony

...é um dos criminosos de guerra mais procurados. Por mais de 20 anos, aterrorizou o norte do Uganda com o seu Exército de Resistência do Senhor (LRA), afetando cerca de dois milhões de ugandeses. O LRA sequestrou e recrutou à força cerca de 20 mil crianças. Com o fracasso do acordo de paz, em 2008, Kony aterrorizou as pessoas na República Democrática do Congo e na República Centroafricana.

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Kizza Besigye

O líder da oposição e do partido FDC (Fórum para a Mudança Democrática) perdeu as eleições múltiplas. Seu programa não convenceu a população e ele não conseguiu unir a oposição. Desde 2011, Besigye lidera os protestos "Walk to Work" (Caminhar para Trabalhar), contra a alta dos preços de alimentos e a injustiça social.

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Repressão

Muitas vezes, as forças de segurança do Uganda põem fim a protestos pacíficos com uma força brutal e prisões indiscriminadas. Ativistas reclamam que a polícia e grupos paramilitares raramente são chamados a prestar contas de violações de direitos humanos.

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A homofobia

...é divulgada no Uganda. Em 2010, um jornal publicou até mesmo fotos com os nomes e os endereços de gays e lésbicas. Depois disso, houve uma verdadeira caça às bruxas. No Uganda, há as leis mais restritivas contra os homossexuais, o que é condenado de forma veemente pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

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Tropas de Paz

Há anos, as tropas do Uganda na Somália lutam ao lado do governo de transição. Elas são o maior contingente das forças de paz da União Africana na Somália (AMISOM). Desde então, o Uganda tem sido repetidamente alvo de ataques da milícia Al-Shabaab da Somália.

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Eleições de 2011

"Livres, mas não justas", foi o veredicto dos observadores eleitorais. O presidente do Uganda, Yoweri Museveni (à esq.), garantiu o apoio de grande parte da população por meio de presentes e uma campanha cara. Em 2005, ele até mesmo teve que alterar a Constituição para poder se candidatar novamente à Presidência.

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Turismo

A fonte do Nilo, paisagens montanhosas e reservas florestais tornam o Uganda um destino cobiçado pelos turistas. Aqui, eles podem observar os chimpanzés e os gorilas da montanha ameaçados de extinção. Em 2012, o Uganda é o vencedor do ranking de países da Lonely Planet, editora de turismo mundialmente conhecida.

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Presidente Yoweri Museveni

Uma vez crítico dos líderes africanos que se agarram ao poder por muito tempo, ele mesmo agora parece sonhar em ficar para sempre na Presidência, dizem críticos. Um pesadelo para a população predominantemente jovem, que não conhece outro presidente. Museveni está no poder há 26 anos.

Autoria: Andrea Schmidt/Cristiane Vieira Teixeira | Edição: Renate Krieger