Furacão Sandy atinge os Estados Unidos

Poder das águas

"Não saia de casa. É extremamente perigoso" – diziam as mensagens enviadas via Twitter por governadores e prefeitos ao povo norte-americano. Aqueles que ainda estavam nas ruas, como no Brooklyn (foto), tiveram de lutar contra as águas. Em Nova York, a tempestade provocou ondas de 4 metros de altura.

Furacão Sandy atinge os Estados Unidos

Uma Nova York diferente

Nova York é conhecida como a cidade que nunca dorme. Mas na madrugada desta terça-feira, o famoso panorama da metrópole estava quase completamente escuro. Em referência ao personagem Frankenstein, a tempestade foi apelidada de "Frankenstorm" e interrompeu o fornecimento de energia elétrica. Ao menos 6,2 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade.

Furacão Sandy atinge os Estados Unidos

Abrigos de emergência

Muitas pessoas que não puderam sair de Nova York recorreram a abrigos de emergência. Na noite desta segunda-feira, aos poucos, as pessoas foram chegando ao ginásio de esportes do parque Deer (foto). Cerca de quatro mil norte-americanos passaram a noite em abrigos do tipo – a maioria deles organizada por voluntários.

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Wall Street também foi afetada

A tempestade Sandy foi o primeiro desastre natural a paralisar a bolsa de valores em Wall Street em 27 anos. O prédio foi protegido com sacos de areia. A última vez que a bolsa de valores de Nova York permanecera fechada havia sido após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

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Grande prejuízo

A construção do memorial do World Trade Center no Ground Zero de Manhattan – onde ocorreram os atentados de 11 de setembro – também foi atingida pelas enchentes e fortes chuvas. Segundo estimativas, os danos causados por Sandy podem chegar a 20 bilhões de dólares.

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Alerta em usina nuclear

Vento, enchente e chuva deixaram, na noite de segunda-feira, a mais antiga usina de energia nuclear dos Estados Unidos em estado de alerta. Antes mesmo de a tempestade atingir a costa, a usina de Oyster Creek, no estado de Nova Jersey, foi fechada. Se o nível da água continuasse a aumentar, as bombas d'água do reator poderiam ser danificadas, declarou a Agência de Energia Nuclear dos EUA.

Autoria: Regina Mennig (mas) | Edição: Luisa Frey