Por: Redacção / RF | 4- 10- 2012 17: 5
O aparecimento e o crescimento dos dispositivos móveis, como os smartphones e tablets, está a obrigar as empresas a repensarem
as estratégias de segurança.
O uso de redes internas, uma das soluções mais populares a nível de cibersegurança empresarial,
é atualmente insuficiente na opinião de Stephen Wolthusen, responsável pedagógico do Information Security Group da Royal Holloway,
da Universidade de Londres.
Em entrevista à agência Lusa, Wolthusen considera que as marcas têm que ser mais exigentes
e abrangentes. «Mesmo que uma empresa faça tudo bem, tenha antivírus e vários mecanismos de segurança e de controlo, se um
trabalhador trouxer o seu telefone ou tablet para o escritório e transferir dados do computador para esse equipamento, então
o que estará em questão já não será segurança da rede interna da empresa, mas a do seu equipamento pessoal», explicou.
O
uso de dispositivos móveis dentro das redes das empresas permitem que mais tarde, já com os utilizadores em casa, os piratas
informáticos ataquem indiretamente os dados da empresa.
Na primeira edição da pós-gradução em Information Security
da Royal Holloway, no Porto, o especialista em segurança alertou para o facto de de as redes serem cada vez mais seguras,
mas para a também crescente qualidade dos hackers.
A União Europeia tem feito esforços no sentido de ajudar
as empresas a protegerem-se de ataques informáticos: «Se se quiser fazer negócios a nível internacional então há requisitos
mínimos a cumprir, as empresas têm que obedecer a um conjunto de condições para garantir a proteção dos dados dos seus clientes».
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