Por: Redacção / Rita Leça | 4- 10- 2012 14: 55
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O ministro dos negócios estrangeiros passou as cerca de quatro horas e meia que durou o debate sobre as moções de censura
apresentadas pelo PCP e Bloco de Esquerda em silêncio. Apesar do pedido de vários deputados, Paulo Portas não falou no plenário. Mas, à
saída, o ministro falou aos jornalistas.
«Considero que Portugal está numa situação de salvação nacional. Vejo a
crise na Europa, a situação em Espanha e Grécia, e valorizo a estabilidade que Portugal precisa para enfrentar os seus desafios».
Uma estabilidade já referida durante o debate, no plenário, quando Hélder Amaral subinhou que o CDS quer «uma maioria
estável».
Além disso, Paulo Portas reiterou o que Passos Coelho já tinha dito esta manhã no Parlamento, sobre o aumento
de impostos anunciados esta quarta-feira pelo ministro das finanças.
«Só há uma coisa a fazer: é o trabalho redobrado
de redução da despesa do Estado para consigo próprio para moderar esse esforço fiscal».
Recorde-se que Paulo Portas
disse em julho que o nível de impostos já tinha atingido o limite e que, na quarta-feira, antes do debate, Vítor Gaspar anunciou o agravamento do IRS em 35 por cento.
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